Grupo de Trabajo 7: Consumo y emociones
Groupe de travail 7: Consommation et émotions
Grupo de Trabalho 7:
Consumo e emoções
Org.: Andrea Dettano
(English) Unlike in the middle of the 20th century, at the height of the Fordist mode of production, working is not exclusively synonymous with social advancement or improved living conditions, just as consuming does not imply being a worker or enjoying a greater share of wages. The 21st century suggests, about consumption, considering new relationships, new spaces and platforms for its development, the reorganization of institutional frameworks for its regulation and promotion, as well as invitations to exercise more responsible and environmentally friendly consumption, where certain "ethics" coexist with different forms of "banalization of good". The present century, then, entails considering its relationship with different elements such as the digital/virtual world within the framework of the so-called 4.0 societies, and the massiveness of State interventions in the population in poverty, which are added to the effects of Covid-19 pandemic. This practice, as a backbone of current frameworks, traverses, in different ways, the worlds of subjects' lives, involving ways of feeling, experiencing and organizing our practices. Thus, thinking about consumption today implies questioning how contemporary capitalism apprehends and reproduces social sensibilities that are functional to the commodification of the daily lives of subjects.
Given the above, this Working Group calls for the presentation of works that address the links between consumption practices and emotions around the following questions/axes: What are the particularities of consumption in the 21st century? How are emotions structured around consumption practices today? What links can be thought of between consumption and sectors in poverty and state assistance via Cash Transfer Programs? What are the strategies for consumption in a context marked by transformations in work? What are its relationships with indebtedness? How does it unfold in contexts of 4.0 societies? What contours and particularities do online consumption modalities assume? What stratifications does consumption organize and “reveal”? How do cultural and creative industries intervene in the shaping of social sensibilities around consumption? How does the configuration of social networks as “platforms” or emotional “architectures” influence new consumption dynamics?
(Español) A diferencia de lo que sucedía promediando el Siglo XX, en pleno auge del modo de producción fordista, trabajar no es exclusivamente sinónimo de ascenso social ni de mejora de las condiciones de vida, así como consumir tampoco implica ser trabajador ni gozar de una mayor participación salarial. El Siglo XXI implica, en relación al consumo, considerar nuevas relaciones, nuevos espacios y plataformas para su desenvolvimiento, la reorganización de los andamiajes institucionales para su regulación y/o promoción, así como invitaciones a ejercer un consumo más responsable y atento al medio ambiente, donde conviven determinadas “éticas” con distintas formas de “banalización del bien”. El presente Siglo, conlleva entonces considerar su relación con diferentes elementos como el mundo digital/virtual en el marco de las denominadas sociedades 4.0, la masividad de las intervenciones del Estado a la población en situación de pobreza a lo que se suman los efectos de la pandemia por Covid-19.
Esta práctica, como elemento vertebrador de los entramados actuales, atraviesa, de diferentes formas los mundos de la vida de los sujetos, involucrando modos de sentir, vivenciar y organizar nuestras prácticas. Así, pensar el consumo en la actualidad implica cuestionar los modos por los que el capitalismo contemporáneo aprehende y reproduce sensibilidades sociales funcionales a la mercantilización de la vida cotidiana de las y los sujetos.
En vista de lo mencionado, esta mesa convoca la presentación de trabajos que aborden los vínculos entre prácticas de consumo y emociones en torno a los siguientes interrogantes/ejes: ¿Cuáles son las particularidades que presenta el consumo en el siglo XXI? ¿Cómo se estructuran las emociones en torno a las prácticas de consumo en la actualidad? ¿Qué nexos pueden pensarse entre el consumo y los sectores en situación de pobreza y asistencia estatal vía Programas de Transferencias de Ingresos? ¿Cuáles son las estrategias para el consumo en un contexto signado por transformaciones en el mundo del trabajo? ¿Cuáles son sus relaciones con el endeudamiento? ¿Cómo se despliega en contextos de sociedades 4.0? ¿Qué contornos y particularidades asumen las modalidades de consumo online? ¿Qué estratificaciones organiza y “deja ver” el consumo? ¿Cómo las industrias culturales y creativas intervienen en el modelamiento de sensibilidades sociales en torno al consumo? ¿Cómo la configuración de las redes sociales como “plataformas” o “arquitecturas” emocionales influyen en nuevas dinámicas de consumo?
(Français) Contrairement à ce qui s’est passé au milieu du XXe siècle, à l’apogée du mode de production fordiste, travailler n’est pas exclusivement synonyme d’ascension sociale ou d’amélioration des conditions de vie, tout comme consommer n’implique pas d’être travailleur ou de bénéficier d’une plus grande participation salariale. Le XXIe siècle implique, en matière de consommation, de considérer de nouvelles relations, de nouveaux espaces et plateformes pour son développement, la réorganisation des cadres institutionnels pour sa régulation et/ou sa promotion, ainsi que des invitations à exercer une consommation plus responsable et plus respectueuse de l’environnement. , où certaines « éthiques » coexistent avec différentes formes de « banalisation du bien ». Le siècle actuel implique donc de considérer sa relation avec différents éléments tels que le monde numérique/virtuel dans le cadre des sociétés dites 4.0, la massivité des interventions de l'État auprès des populations en situation de pauvreté, auxquelles s'ajoutent les effets de la Pandémie de covid-19.
Cette pratique, en tant qu’épine dorsale des cadres actuels, traverse, de différentes manières, les mondes de vie des sujets, impliquant des manières de ressentir, d’expérimenter et d’organiser nos pratiques. Ainsi, penser la consommation aujourd’hui implique de questionner les manières dont le capitalisme contemporain appréhende et reproduit les sensibilités sociales fonctionnelles à la marchandisation de la vie quotidienne des individus.
Au vu de ce qui précède, ce panel invite à la présentation de communications qui abordent les liens entre pratiques de consommation et émotions autour des questions/axes suivants : Quelles sont les particularités de la consommation au 21e siècle ? Comment les émotions se structurent-elles autour des pratiques de consommation aujourd’hui ? Quels liens peut-on envisager entre la consommation et les secteurs en situation de pauvreté et la réception de l’aide de l’État via les programmes de transfert de revenus ? Quelles sont les stratégies de consommation dans un contexte marqué par les transformations du monde du travail ? Quelles sont vos relations avec la dette ? Comment se déploie-t-elle dans les contextes de sociétés 4.0 ? Quels contours et particularités revêtent les modalités de consommation en ligne ? Quelles stratifications la consommation organise-t-elle et « révèle-t-elle » ? Comment les industries culturelles et créatives interviennent-elles dans le façonnement des sensibilités sociales autour de la consommation ? Comment la configuration des réseaux sociaux comme « plateformes » ou « architectures » émotionnelles influence-t-elle les nouvelles dynamiques de consommation ?
(Português) Diferentemente do que ocorreu em meados do século XX, no auge do modo de produção fordista, trabalhar não é sinônimo exclusivo de ascensão social ou melhoria das condições de vida, assim como consumir não implica ser trabalhador nem usufruir de maior participação salarial. O século XXI implica, em relação ao consumo, a consideração de novas relações, novos espaços e plataformas para o seu desenvolvimento, a reorganização dos quadros institucionais para a sua regulação e/ou promoção, bem como convites ao exercício de um consumo mais responsável e amigo do ambiente. , onde certas “éticas” coexistem com diferentes formas de “banalização do bem”. O século atual implica, então, considerar a sua relação com diferentes elementos como o mundo digital/virtual no quadro das chamadas sociedades 4.0, a massividade das intervenções do Estado junto da população em situação de pobreza, às quais se juntam os efeitos da Pandemia do covid-19.
Essa prática, como espinha dorsal das estruturas atuais, atravessa, de diferentes maneiras, os mundos de vida dos sujeitos, envolvendo maneiras de sentir, vivenciar e organizar nossas práticas. Assim, pensar o consumo hoje implica questionar as formas como o capitalismo contemporâneo apreende e reproduz sensibilidades sociais funcionais à mercantilização da vida cotidiana dos indivíduos.
Diante do exposto, este painel convida à apresentação de trabalhos que abordem as relações entre práticas de consumo e emoções em torno das seguintes questões/eixos: Quais as particularidades do consumo no século XXI? Como as emoções são estruturadas em torno das práticas de consumo hoje? Que relações podem ser pensadas entre o consumo e os setores em situação de pobreza e o recebimento de assistência estatal via Programas de Transferência de Renda? Quais são as estratégias de consumo em um contexto marcado por transformações no mundo do trabalho? Qual é a sua relação com as dívidas? Como ele é implantado em contextos de sociedades 4.0? Que contornos e particularidades assumem as modalidades de consumo online? Que estratificações o consumo organiza e “revela”? Como as indústrias culturais e criativas intervêm na formação de sensibilidades sociais em torno do consumo? Como a configuração das redes sociais como “plataformas” ou “arquiteturas” emocionais influencia as novas dinâmicas de consumo?
No comments:
Post a Comment