Grupo de Trabajo 16: Migraciones, cuerpos y
emociones
Groupe de travail 16: Migrations, corps et émotions
Grupo de Trabalho 16:
Migrações, corpos e emoções
Org.: María Emilia Tijoux y Constanza Ambiado
(English) The Working Group "Migrations, bodies and emotions", in a global context of displacement of people and communities seeking work and dignity, invites us to reflect on the conditions of production as well as on the consequences of a migration that is crossed by deep inequalities and for racism that acquires different and violent forms of punishment. The bodies of migrants, crossed by migration, are subject to the obligation to adapt, rearm, reorganize and reinvent themselves when they come into contact with national bodies that permanently judge them. What are the emotions and feelings that arise from these migrating bodies? In what way do people who migrate physically face the obstacles posed by the different borders that are erected against their presence? How do they manage to maintain, care for or build themselves in conditions of racist violence? We seek to interrogate bodies and their memories from sensitive experiences that reveal bodies as spaces -or territories- where the history of current migrations is inscribed.
(Español) El Grupo de Trabajo
"Migraciones, cuerpos y emociones", en un contexto mundial de
desplazamientos de personas y de comunidades que buscan trabajo y dignidad,
invita a reflexionar sobre las condiciones de producción como sobre las
consecuencias de una migración que está cruzada por profundas desigualdades y
por un racismo que adquiere distintas y violentas formas de castigar. Los
cuerpos de las personas migrantes, atravesados por la migración, quedan sujetos
a la obligación de adaptarse, rearmarse, reorganizarse y reinventarse cuando
entran en contacto con cuerpos nacionales que permanentemente los juzgan.
¿Cuáles son las emociones y los sentimientos que surgen de estos cuerpos en
condición de migración? ¿De qué manera las personas que migran enfrentan
corporalmente los obstáculos puestos por las distintas fronteras que se erigen
contra sus presencias? ¿Como consiguen mantener, cuidar o construirse en
condiciones de violencia racista? Buscamos interrogar a los cuerpos y a sus
memorias desde experiencias sensibles que dejen ver los cuerpos como espacios
-o territorios- donde se inscribe la historia de las migraciones actuales.
(Français) Dans
un contexte global de déplacement des personnes et des communautés en quête de
travail et de dignité, le Groupe de travail "Migrations, corps et
émotions", invite à réfléchir sur les conditions de production, ainsi que
sur les conséquences d'une migration traversée par de profondes inégalités et
par un racisme qui acquiert des formes de punition variées et violentes. Les
corps des personnes migrantes, traversés par cette migration, sont soumis à
l'obligation de s'adapter, de se reconstruire, de se réorganiser et de se
réinventer lorsqu'ils entrent en contact avec des corps nationaux qui les
jugent en permanence. Quelles sont les émotions et les sentiments qui
surgissent de ces corps dans leur condition de migrants ? De quelle manière les
personnes qui migrent font-elles corporellement face aux obstacles posés par
les différentes frontières érigées contre leur présence ? Comment
parviennent-elles à se maintenir, à prendre soin d’elles-mêmes de leurs proches
ou à se construire dans des conditions de violence raciste ? Nous cherchons à
interroger les corps et leurs mémoires à partir d'expériences sensibles qui
révèlent les corps comme des espaces -ou des territoires- où s'inscrit
l'histoire des migrations actuelles.
(Português) O
Grupo de Trabalho "Migrações, corpos e emoções", em um contexto
global de deslocamento de pessoas e comunidades em busca de trabalho e
dignidade, nos convida a refletir sobre as condições de produção, bem como
sobre as consequências de uma migração que é atravessada por profundas
desigualdades e por um racismo que assume formas diferentes e violentas de
punição. Os corpos de migrantes, atravessados pela migração, estão sujeitos à
obrigação de se adaptar, remontar, reorganizar-se e reinventar-se quando entram
em contato com corpos nacionais que os julgam permanentemente. Quais são as
emoções e os sentimentos que surgem desses corpos na condição de migração? Como
os migrantes enfrentam corporalmente os obstáculos colocados pelas diversas
fronteiras que são erguidas contra sua presença? Como eles conseguem manter,
cuidar ou construir-se em condições de violência racista? Procuramos interrogar
os corpos e suas memórias a partir de experiências sensíveis que nos permitem
ver os corpos como espaços - ou territórios - onde a história das migrações
atuais está inscrita.
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