Grupo de Trabajo 4: Emociones, Trabajo y Sociedad
Groupe
de travail 4: Émotions, travail et société
Grupo
de Trabalho 4: Emoções, Trabalho e Sociedade
Org.: Pedro Lisdero
(English) The delimitation of "productive" corporeality, as well as the management of emotions linked to the logic of social control, have been relevant elements in the expansion of capitalist societies since their origins. In the 20th century, the contributions of Hochschild (1983) about "emotional work" can be understood, from this perspective, as part of the efforts to account for the centrality that the affective element was gaining in societies where the "wage collapse” (Castel, 1995) began to express at the same time the rupture of certainties in the configuration of the“ day to day ”of millions of workers.
In this direction, and in
light of the various global transformations that the world of work is going
through in the XXI century, the question of emotions at work and its links with
the processes of social structuring need to be updated. Emotional cooperation
as a key to understanding the organization of both emerging work activities, as
well as the expansion of the emotionalization of work beyond specific sectors
of production (services), reaching - for example - millions of subjects who
travel the spaces of informality, social marginalization or job insecurity
present - among other trends - new questions and challenges for social
research.
This round table seeks to
open a space for reflection on these reconfigurations in the relations between
emotions, work and society. Theoretical, methodological or empirical
contributions that help to understand: the place of emotional labour in the
expansion of digital work, the connections between emotions and daily life in
informal or subsistence workers, the place of emotions in cooperation and work
processes in emerging sectors of the economy (as digital value chains), the
centrality of emotional processes in the configuration of collective actions
and organisation of workers, the transformation of the different vectors that
structure processes of labour inequality (such as gender, race, etc.), among
other relevant topics, are invited to participate.
(Español) La delimitación de las corporalidades “productivas”, tanto como la gestión de las emociones vinculadas a las lógicas de control social, han sido elementos relevantes en la expansión de las sociedades capitalistas desde sus orígenes. En el siglo XX, los aportes de Hochschild (1983) acerca del “trabajo emocional” pueden ser comprendidos, desde esta perspectiva, como parte de los esfuerzos para dar cuenta de la centralidad que el elemento afectivo iba cobrando en sociedades donde el “desmoronamiento salarial” (Castel, 1995) comenzaba a expresar al mismo tiempo la ruptura de certezas en la configuración del “día a día” de millones de trabajadores.
A la luz de las transformaciones
globales en el mundo laboral del siglo XXI, es necesario actualizar la
comprensión de las emociones en el trabajo y su relación con los procesos de
estructuración social. La cooperación emocional, como factor clave en la organización
de actividades laborales emergentes y en la expansión de la emocionalización
del trabajo más allá de los sectores de servicios, plantea nuevos interrogantes
y desafíos para la investigación social. Este fenómeno alcanza a millones de
individuos que se encuentran en situaciones de informalidad, marginalidad
social o precariedad laboral, generando tendencias que requieren ser
exploradas.
La mesa “Emociones y Trabajo” busca
abrir un espacio de reflexión acerca de estas reconfiguraciones en las relaciones
entre emociones, trabajo y sociedad. Son convocados a participar aportes
teóricos, metodológicos o contribuciones empíricas que ayuden a comprender: el
lugar del trabajo emocional en la expansión del trabajo digital, las conexiones
entre emociones y vida cotidiana en trabajadores informales o de subsistencia,
el lugar de las emociones en la cooperación y procesos de trabajo en sectores
emergentes de la economía (como las cadenas digitales de valor), la centralidad
de los procesos emocionales en la configuración de las acciones colectivas y
organización de los trabajadores, la transformación de los diferentes vectores
que estructuran procesos de desigualdad laboral (tales como género, raza,
etc.), entre otros temas relevantes.
(Français) La délimitation de la corporéité «productive», ainsi que la gestion des émotions liées à la logique du contrôle social, ont été des éléments pertinents dans l'expansion des sociétés capitalistes depuis leurs origines. Au XXe siècle, les apports de Hochschild (1983) sur le «travail émotionnel» peuvent être compris, de ce point de vue, comme faisant partie des efforts pour rendre compte de la centralité que prenait l'élément affectif dans des sociétés où «l'effondrement des salaires» (Castel, 1995) a commencé à exprimer en même temps la rupture des certitudes dans la configuration du «quotidien» de millions de travailleurs.
Dans cette
direction, et à la lumière des différentes transformations globales que
traverse le monde du travail au XXIe siècle, la question des émotions au
travail et ses liens avec les processus de structuration sociale doivent être
actualisées. La coopération émotionnelle comme clé pour comprendre
l'organisation à la fois des activités de travail émergentes, ainsi que
l'expansion de l'émotionnalisation du travail au-delà des secteurs spécifiques
de production (services), atteignant - par exemple - des millions de sujets qui
parcourent les espaces informels, sociaux la marginalisation ou la précarité de
l'emploi présentent - entre autres tendances - de nouvelles questions et défis
pour la recherche sociale.
Le tableau «Emotions et Travail» cherche à ouvrir un espace de réflexion sur ces reconfigurations dans les relations entre émotions, travail et société. Apports théoriques, méthodologiques ou empiriques qui aident à comprendre : la place du travail émotionnel dans l'expansion du travail numérique, les liens entre les émotions et la vie quotidienne chez les travailleurs informels ou de subsistance, la place des émotions dans la coopération et les processus de travail dans les secteurs émergents de l'économie (comme les chaînes de valeur numériques), la centralité des processus émotionnels dans la configuration des actions collectives et de l'organisation des travailleurs, la transformation des différents vecteurs qui structurent les processus d'inégalité du travail (tels que le genre, la race, etc.), entre autres questions pertinentes.
(Portugês) A delimitação de corporalidades "produtivas", bem como a gestão das emoções vinculadas à lógica do controle social, têm sido elementos relevantes na expansão das sociedades capitalistas desde suas origens. No século XX, as contribuições de Hochschild (1983) sobre o "trabalho emocional" podem ser entendidas, a partir desta perspectiva, como parte dos esforços para dar conta da centralidade que o elemento afetivo estava ganhando nas sociedades onde o "desmoronamento salarial" (Castel, 1995) estava começando a expressar ao mesmo tempo a ruptura de certezas na configuração do "dia a dia" de milhões de trabalhadores.
Nesta direção,
e à luz das diversas transformações globais que atravessam o mundo do trabalho
no século XXI, a questão sobre as emoções no trabalho e suas ligações com os
processos de estruturação social precisa ser atualizada. A cooperação emocional
como chave para compreender a organização das atividades laborais emergentes,
assim como a expansão da emocionalização do trabalho além de setores
específicos da produção (serviços), atingindo - por exemplo - milhões de
sujeitos que transitam pelos espaços de informalidade, pela marginalidade
social ou pelo trabalho precário, apresentam - entre outras tendências - novas
questões e desafios para a pesquisa social.
A mesa redonda "Emoções e Trabalho" procura abrir um espaço de reflexão sobre estas reconfigurações nas relações entre as emoções, o trabalho e a sociedade. São convidados a participar aportes teóricos, metodológicos ou empíricos que ajudam a compreender: o lugar do trabalho emocional na expansão do trabalho digital, as conexões entre as emoções e a vida cotidiana dos trabalhadores informais ou de subsistência, o lugar das emoções na cooperação e nos processos de trabalho em setores emergentes da economía (como as cadeias de valor digitais), a centralidade dos processos emocionais na configuração de ações coletivas e na organização dos trabalhadores, a transformação dos diferentes vectores que estruturam os processos de desigualdade laboral (como o género, a raça, etc.), entre outros temas relevantes.
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